Serie | Star Trek Discovery - S01E07
Mais um belo episódio!
Fala Trekkers!
Mais uma semana com um belo episódio de Star Trek Discovery. Algumas referências a série clássica e um velho conhecido volta a trama. Vamos ao review.
S01E07 - Magic to Make the Sanest Man go Mad
Na minha humilde opinião, um dos melhores episódios até agora. Temos o retorno de Rainn Wilson como o lunático Harry Mudd, que havia sido largado pelo capitão Lorca e Ash Tyler na prisão Klingon, e prometeu vingança.
Bem, a vingança chega em forma de um homem com a habilidade de retroceder 30 minutos no tempo.
Mudd consegue fazer com que a tripulação fique presa num loop temporal, vivendo sempre os últimos 30 minutos. A tripulação, que está numa festa, é chamada para verificar um animal espacial, enquanto Mudd invade a nave e, com múltiplas tentativas consegue ir rompendo as defesas da Discovery, chegando até mesmo a controlar o computador central.
A parte sádica do episódio fica por conta das diversas formas que Mudd encontra para eliminar a tripulação. Como ele também só possui 30 minutos, é necessário ser rápido, e a cada novo loop em que ele falha, a Discovery e sua tripulação acabam encontrando formas terríveis de morrer.
A falha no plano, aparentemente perfeito de Mudd, é que Stamets não é afetado pelo loop temporal. O engenheiro chefe, por conta de sua conexão com o motor de esporos, acaba ficando a parte do loop, algo que foi visto no final do episódio 5. Existem suspeitas de que isso iria gerar um encontro com o universo espelhado, mencionado em TOS, e a ideia ficou ainda mais forte, se observarmos a mudança radical do humor do engenheiro.
O fato é que enquanto Mudd volta no tempo, Stamets luta para convencer os tripulantes de que eles estão presos neste loop. Algo que só se torna possível com a mente lógica de Burnham. A humana, criada como vulcana, acaba se aliando a Stamets, revelando um segredo para que a cada loop, Stamets consiga convencer Burnham de que está falando a verdade sem a necessidade de explicar tudo.
Vemos então um aprofundamento da relação de Burnham e Tyler, assim como a função de Stamets na mecânica, enquanto Mudd tenta entender o motor de esporos, na esperança de vendê-lo aos Klingons.
O episódio segue esta linha e acaba de uma forma surpreendente, novamente com aqueles ares de Star Trek, algo que me agradou muito até então.
E embora neste episódio a guerra contra os Klingons tenha ficado meio de lado, foi muito interessante o aspecto científico, bem como a atuação dos personagens, que cada vez mais vão sendo inserido na dinâmica do roteiro, aumentando a aproximação com os espectadores.
Espero que tenham gostado.
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