Fala Trekkers!
Hoje trazemos o terceiro episódio da série da Netflix, Star Trek Discovery.
S01E03 - Context is for Kings
Finalmente aqui temos o que podemos chamar de inicio da série. Após os eventos nos dois primeiros episódios, vemos a construção da narrativa em torno da guerra entre a Federação e os Klingons tomar os primeiros formatos, com novas apresentações e um suspense digno da série clássica.
Como falamos anteriormente no nosso primeiro review da série, é esperado que Star Trek Discovery não seja semelhante aos filmes recentes de J.J. Abrams. Nos filmes, a pegada de ação é bem explorada e aceita, uma vez que temos uma história que precisa ser narrada em cerca de duas horas de trama. Numa série, com cada episódio girando em torno dos 50 minutos, a narrativa pode ser melhor explorada. Pelo menos foi isso que esperávamos.
"Context is For Kings" traz exatamente isso. A pegada mais clássica de exploração e suspense está de volta, com um ritmo bem mais cadenciado do que os dois primeiros episódios.
Michael Burnham está presa. Após os eventos que iniciaram a guerra, ela é declarada culpada por motim e condenada a prisão perpétua. A caminho da prisão, a nave de Burnham é interceptada pela USS Discovery. O capitão Gabriel Lorca (Jason Isaacs) é quem comanda a nave.
Vale um destaque para o sempre excelente Jason Isaacs. Suas feições são difíceis de decifrar no episódio, que não deixa claro as reais intenções do capitão. A única coisa que fica clara é que Lorca deseja que Burnham junte-se a ele em sua nave.
Já a bordo da Discovery, Michael Burnham reencontra alguns membros da USS Shenzou, como Saru, que virou o imediato da Discovery. É Saru quem endossa Michael Burnham e relata suas competências ao Capitão.
Fica claro que a Discovery é uma nave peculiar. Embora o clima de guerra já esteja presente, o terceiro episódio cumpre a função de apresentar os objetivos científicos da nave, algo que deve nortear os próximos episódios, bem como alguns membros da sua tripulação.
A junção das duas histórias (Burnham e Discovery) foi algo mais ou menos bem feito. Por que digo "mais ou menos"?
É compreensível a insistência de Lorca em manter Burnham na equipe, diante da capacidade dela. Mas ficou meio incompreensível, e porque não ilógico, confiar cegamente numa amotinada para uma missão arriscada, como vimos neste episódio. Aliás o episódio faz questão de nos lembrar isso constantemente, com a tripulação da Discovery repetindo à exaustão essa questão. Os mais atentos observaram isso, o que trouxe algumas críticas ao roteiro.
Fora o detalhe, na minha opinião mais crítico, que foi o teleporte sendo usado dentro da nave sem a necessidade da plataforma, algo que não existia na Enterprise. Se levarmos em consideração que a Discovery está alguns anos antes da Enterprise, isso parece um problema de continuidade.
De longe o terceiro episódio é o que mais lembra a série clássica. Contendo um ritmo bem mais lento, com uma trama de fundo com algum suspense e levantando muitos questionamentos sobre os tripulantes da Discovery, bem como da própria Michael Burnham, Star Trek deve continuar atraindo fãs e novos espectadores a cada episódio.
Esperamos apenas que o roteiro siga sem perder o rumo, principalmente no que diz respeito ao fan service que as vezes pode ser um jogo arriscado. Até aqui gostei do que vi e espero que o desenrolar dos fatos seja bom.
Ainda essa semana, traremos o review do episódio quatro, lançado ontem, dia 08/10.
E você, está gostando da série?
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Abraços!
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