Um romance adaptado das HQs com uma narrativa surpreendente e detalhes marcantes. Leitura obrigatória!
Fala pessoal!
Hoje trazemos um review que abrange as categorias de livros e HQs do blog. Trata-se de Guerra Civil, de Stuart Moore.
Editora: Novo Século
Edição: 1
Formato: 16 x 23cm
ISBN: 9788542804126
Acabamento: Brochura/Capa Mole (Também pode ser encontrado em edição Capa Dura)
Páginas: 398 (400, na edição Capa Dura)
Data da Publicação: 10/2014
Autor: Stuart Moore
Guerra Civil traz a história das batalhas entre heróis, adaptada recentemente em Capitão América 3, filme da MCU (Universo Cinematográfico Marvel), e que é tida por muitos fãs como uma das melhores histórias da Marvel nos quadrinhos.
O livro, escrito por Stuart Moore, porém, não tem relação com o filme. Ele é a adaptação romanceada da série de quadrinhos de Mark Millar e Steve McNiven, portanto, não espere grandes semelhanças com o filme. A base está lá, mas muita coisa acaba sendo diferente, tanto por conta de direitos de alguns heróis (algo que a Marvel/Disney não possui) como pelo próprio fato de adaptar uma obra imensa em um filme de 2 horas.
Na história, um grupo de jovens heróis, participando de uma espécie de reality show, acaba se envolvendo com vilões mais perigosos do que eles podiam lidar. O resultado é a morte de várias crianças, uma tragédia que tem repercussão mundial e levanta a discussão sobre o poder destes heróis.
A base do roteiro é que muitos heróis possuem motivos para esconderem suas identidades. Na visão do Capitão América, esta liberdade deve ser garantida, pois muitos heróis, ao terem suas identidades reveladas, acabariam por enfrentar diversos problemas em suas vidas cotidianas. Na visão do Homem de Ferro, um controle do governo impediria tragédias como a de Stamford.
Diante disso, o roteiro segue mais ou menos igual ao do filme. As diferenças ficam por conta dos heróis envolvidos e as tramas de cada um. Por exemplo, O Quarteto Fantástico tem participação fundamental na história, com a trama entre Sue Strom e Reed Richards dando o norte. Homem Aranha e seu inicial apoio ao Homem de Ferro acaba formando um boa trama também, principalmente quando Tony convence Peter Parker a revelar sua identidade.
Outras tramas menores permitem uma ambientação excelente. Temos as presenças de Manto e Adaga, Luke Cage, Tigresa. Hank Pym (o Homem Formiga original) acaba sendo importante também, assim como o Jovens Vingadores. Outros, como a Capitã Marvel, Viúva Negra, Falcão, Patriota, entre outros, possuem participações mais pontuais. Justiceiro rouba a cena em um dado momento enquanto a parte do encontro entre Sue e Namor foi meio superficial. A participação da S.H.I.E.L.D. é intensa e traz um destaque imenso principalmente a agente Maria Hill, que após o desaparecimento de Nick Fury, se tornou a diretora em exercício da agência. Detalhe é que sua personalidade é totalmente diferente dos filmes e séries em que ela aparece.
Por fim a batalha final é memorável, com um desfecho excelente e que fornece um bom gancho para a continuação, A Morte do Capitão América, que também traremos aqui em breve.
Enfim, aconselho a leitura do romance, bem como da versão em quadrinhos. No livro algumas coisas são mais bem desenvolvidas, principalmente com relação a personalidade dos heróis, algo que eu gostei. Sendo assim, se você não tem problemas com o fato de não terem imagens dos seus heróis favoritos, o livro da editora Novo Século é uma peça obrigatória na sua coleção.
Um abraço a todos.
E boas leituras!
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