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Série | Star Trek Discovery - S01E08



Bom episódio, bom roteiro e muitas surpresas no horizonte.

Fala Trekkers!


Um episódio muito bom, na minha opinião, mas um episódio de ligação, mostrando algumas bases do que provavelmente virá nos próximos episódios. Lembrando que semana que vem é o último episódio desta primeira parte da primeira temporada, que retorna dia 14 de Janeiro de 2018. Então, vamos ao Review.

S01E08 - Si Vis Pacem, Para Bellum

Se deseja a paz, prepare-se para a guerra. Isso é o que diz no título deste episódio. E o título acaba sendo bastante revelador.

Com uma cena intensa de combate logo nos primeiros minutos, vemos que a Discovery enviou um grupo para explorar o planeta Pahvo, bem ao estilo Star Trek. É bom lembrar que explorar novos mundos sempre esteve presente dentro do universo Star Trek, então é com bons olhos que este episódio foi recebido, pelo menos por mim, ao trazer esta mesma dinâmica.


A trama gira em torno dos três tripulantes escolhidos para a missão. Michael Burnham, Tyler e Saru  são enviados ao planeta para investigar um estranho sinal e verificar a possibilidade de utilizar esta emissão de sinal para atender as demandas da Federação, uma vez que as naves dos Klingons estão utilizando uma camuflagem que é indetectável aos sensores.

Então é possível ver as abordagens dos tripulantes diante de uma forma de vida alienígena desconhecida. O instinto de Saru que detecta ameaças serve bem para iniciar a aproximação, mas sua propensão ao medo, bem característico de sua espécie, acaba sendo uma espada de dois gumes, já que é este detalhe que acaba norteando a exploração. Sem dar muitos detalhes, é visível que o roteiro tenta dar foco a este aspecto, pois o mesmo é mencionado desde o primeiro episódio. É bem provável que este instinto de Saru ainda vá ser muito importante no desenrolar da série.

Temos a continuação do desenvolvimento do relacionamento de Burnham e Tyler, cada um com suas individualidades, também mostrando que este relacionamento poderá ser mais explorado, bem como alguns detalhes no episódio como um todo.

O foco do episódio é a exploração ao planeta Pahvo, mas vemos insights da prisão Klingon onde a Almirante Cornwell passa por um interrogatório diante de L'Rell, a Klingon que foi ferida durante a fuga de Tyler e tenta se vingar de Kol.

A raça presente no planeta Pahvo utiliza uma forma diferente de comunicação e seu objetivo é promover a harmonia entre os seres. Saru revela, ao conseguir se comunicar com esta raça, que a harmonia de todos os seres do planeta é sentida e que eles desejavam espalhar esta harmonia através do universo. Daí a formação cristalizada, que havia sido detectada pela Federação, estar emitindo os sinais.

O que dá errado nesta equação é que, como mencionamos, Saru vem de uma raça que adota o medo como medida de prevenção. Ele está sempre com medo e o contato com os Pahvonianos produz uma sensação de viver sem medo. Quando Tyler e Burnham o confrontam, ele acaba reagindo de forma violenta por conta disso.

Os diálogos são o ponto alto do episódio. Muito bem construídos, devem ser observados com atenção, pois revelam alguns detalhes do roteiro e dão o norte do que irá vir. O fato de que o título prega algo bem interessante está no detalhe de que até agora a Federação tem se ocupado de uma guerra cheia de baixas, mas sem uma tentativa plausível de evitá-la ou mesmo terminá-la. O diálogo entre Tyler e Saru é surpreendente para ilustrar isso, pois vemos o ponto de vista de alguém que foi torturado nesta guerra e seus sentimentos são expostos.

Por fim, não sabemos como vai ficar o núcleo Klingon da história. O roteiro vem dando alguma importância para as casas e as batalhas internas enquanto a guerra ocorre. Nada disso parece ser de total conhecimento da Federação, mas se Cornwell puder se aproveitar do que L'Rell lhe disse, pode ser algo a ser utilizado futuramente. Acredito que o episódio da semana que vem trará coisas interessantes antes do hiato até Janeiro.


A pincelada de leve no caso de Stamets também foi muito curiosa. Ele chamou Tilly de capitã e eu não acredito que isso foi um mero capricho. Sua personalidade mal humorada voltou, então a ideia do universo espelhado, já utilizado em Star Trek, pode estar aí. E como já nos foi mostrado em Discovery, Stamets está num estado temporal diferente, visto que ele não foi afetado pela máquina de loop temporal de Mudd, no episódio anterior. Então resta saber como o motor de esporos irá afetá-lo.

E se nunca ouvimos falar disso, é bem provável que irá afetá-lo de forma ruim.

É isso. Espero que tenham gostado.

Deixem seus comentários e confiram nossos reviews dos episódios anteriores.



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